Dá-me um Abraço

Miguel Gameiro

 

Dá-me um abraço que seja forte

E me conforte a cada canto

Não digas nada que o nada é tanto

E eu não me importo

 

Dá-me um abraço fica por perto

Neste aperto tão pouco espaço

Não quero mais nada, só o silêncio

Do teu abraço

 

[Refrão]

Já me perdi sem rumo certo

Já me venci pelo cansaço

E estando longe, estive tão perto

Do teu abraço

 

 

Dá-me um abraço que me desperte

E me aperte sem me apertar

Que eu já estou perto abre os teus braços

Quando eu chegar

 

É nesse abraço que eu descanso

Esse espaço que me sossega

E quando possas dá-me outro abraço

Só um não chega

 

  

 

Fontes ENTRE NÓS
(Letra:Carlos Lopes | Música:Pedro Abrunhosa)

Eu tenho o tempo,
Tu a emoção,
Tens a pintura
Entre a luz e a paixão.
Sou melodia,
Tu és a flor,
Loira alegria
Que por dentro sei a cor.

E eu, e tu,
Crianças na voz,
Amantes gigantes,
Que sempre corram as fontes entre nós.

Não tenhas medo,
Eu sou a paz,
Doce a loucura
Na minha música estás.
Eu tenho a força,
Tu tens a mão,
Neste desejo
Que bate em nós um coração.

E eu, e tu,
Crianças na voz,
Amantes gigantes,
Que sempre corram as fontes entre nós.

 

 

Espelho de outra água

Paulo Gonzo

 

Olhos bem abertos, percorro a paisagem
E guardo o que vejo, para sempre, uma clara imagem
Um manto imenso de água, um pingo move o mundo,
Corrente forte exacta, de um azul quase profundo,

Um sopro de ar, faz girar, um mundo melhor,
Raio de sol, luz maior, para partilhar,
Um espelho nunca mente, fiel como ninguém,
Faz da vida, paixão energia, que toca sempre mais
alguém,

….

Refrão
Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,
Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor,
Eu sei, que gestos banais, parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais,

Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,

Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor,
Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso
afinal,
Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor, vai.

 

 

 

 

 

 

Foi Feitiço

Andre Sardet

Composição: João Pedro Pais

 

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite,
Me guia de dia
E seduz.


Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo
Ir ao fim do mundo e voltar

 

Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...

 

Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo
Olhar em segredo
Só pra eu... te abraçar

 

Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...

 

O primeiro impulso
É sempre o mais justo
É mais verdadeiro
E o primeiro susto
Dá voltas e voltas Na volta redonda
De um beijo profundo

 

Eu...
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...

 

Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço,
O que é que me deu?
Pra gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Como tu...

 

 

 

  

 

 

 

My Way

Frank Sinatra

 

And now, the end is near,
And so I face the final curtain.
My friends, I'll say it clear;
I'll state my case of which I'm certain.

I've lived a life that's full -
I've travelled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets? I've had a few,
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course -
Each careful step along the byway,
And more, much more than this,
I did it my way.



 

Yes, there were times, I'm sure you knew,
When I bit off more than I could chew,
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall
And did it my way.

 

I've loved, I've laughed and cried,
I've had my fill - my share of losing.
But now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that,
And may I say, not in a shy way -
Oh no. Oh no, not me.
I did it my way.

For what is a man? What has he got?
If not himself - Then he has naught.
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows
And did it my way.

Yes, it was my way.



 

 

Hallelujah

Alexandra Burke

 

I heard there was a secret chord

That David played, and it pleased the lord

But you don’t really care for music, do ya?

Well it goes like this

The fourth, the fifth

The minor fall and the major lift

The baffled king composing hallelujah

 

Hallelujah x3

Halleluuuuujah

 

Well your faith was strong but you needed proof

You saw her bathing on the roof

Her beauty in the moonlight overthrew ya

She tied you to her kitchen chair

And she broke your throne and she cut your hair

And from your lips she drew the hallelujah

 

Hallelujah x 3

Halleluuuujah

Well maybe there’s a god above

But all I’ve ever learned from love

Was how to shoot somebody who’d out drew ya

And it’s not a cry that you hear at night

It’s not someone who’s seen the light

It’s a cold and it’s a broken hallelujah

 

Hallelujah (x8)

 

Hallelujah

Halleluuuujah

 

 

Momento

Pedro Abrunhosa

 

Uma espécie de céu
Um pedaço de mar
Uma mão que doeu
Um dia devagar
Um Domingo perfeito
Uma toalha no chão
Um caminho cansado
Um traço de avião
Uma sombra sozinha
Uma luz inquieta
Um desvio na rua
Uma voz de poeta
Uma garrafa vazia
Um cinzeiro apagado
Um hotel na esquina
Um sono acordado
Um secreto adeus
Um café a fechar
Um aviso na porta
Um bilhete no ar
Uma praça aberta
Uma rua perdida
Uma noite encantada
Para o resto da vida

(Refrão)
Pedes-me um momento
Agarras as palavras
Escondes-te no tempo
Porque o tempo tem asas
Levas a cidade
Solta me o cabelo
Perdes-te comigo
Porque o mundo é o momento
(repete)

 

 

 

 

Uma estrada infinita
Um anuncio discreto
Uma curva fechada
Um poema deserto
Uma cidade distante
Um vestido molhado
Uma chuva divina
Um desejo apertado
Uma noite esquecida
Uma praia qualquer
Um suspiro escondido
Numa pele de mulher
Um encontro em segredo
Uma duna ancorada
Dois corpos despidos
Abraçados no nada
Uma estrela cadente
Um olhar que se afasta
Um choro escondido
Quando um beijo não basta
Um semáforo aberto
Um adeus para sempre
Uma ferida que dói
Não por fora, por dentro


(Repete o refrão 2x)

 

 

 

 

Cada Lugar Teu

Mafalda Veiga

 

Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar

 

Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar

 

Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei

 

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só

 

 

 

 

 

 

 

Eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar

 

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos

e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só

 

Eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo

onde só chega quem não tem medo de naufragar

 

 

Lusitana Paixão

Dulce Pontes

Composição: José Da Ponte-fred Micaelo/

 

Fado
Chorar a tristeza bem
Fado

adormecer com a dor

 

Fado

só quando a saudade vem
Arrancar do meu passado
Um grande amor

 

Mas
Não condeno essa paixão
Essa mágoa das palavras
Que a guitarra vai gemendo também

 

Eu não, eu não pedirei perdão
Quando gozar o pecado
E voltar a dar de mim

 

Porque eu quero ser feliz
E a desdita não se diz
Não quero o que o fado quer dizer

 

 

 

 

Fado
Soluçar recordações

 

Fado
Reviver uma tal dor

 

Fado
Só quando a saudade vem
Arrancar do meu passado um grande amor

 

Mas não condeno essa paixão
Essa mágoa das palavras
Que a guitarra vai gemendo também

 

Eu não, eu não pedirei perdão
Quando gozar o pecado
E voltar a dar de mim

 

Eu sei desse lado que há em nós
Cheio de alma lusitana
Como a lenda da Severa

 

Porque eu quero ser feliz
E a desdita não se diz
O fado
Não me faz arrepender

 

 

  

O prometido é devido

Rui Veloso

 

Naquele trilho secreto
Com palavras santo e senha
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha

 

Fomos guerras e alianças
Tratados de paz e péssangas
Fomos sardas pele e tranças
Popeline seda e ganga

 

Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido

 

refrão

Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
Eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz

Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
O prometido é devido

 

Rompi eu as minhas calças
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos

 

Eu que vinha de tão longe
(do outro lado da rua)
Fazia o que tu quisesses
Só para te poder ver nua

 

Quero já os almanaques
Do fantasma e do patinhas
Os falcões e os mandrakes
Tão cedo não terás novas minhas

 

 

 

A Paixão

Rui Veloso

 

Tu eras aquela
Que eu mais queria
P'ra me dar algum conforto e companhia
Era só contigo que eu, sonhava andar
P'ra todo o lado e até quem sabe
Talvez casar
 

Ai o que eu passei
Só por te amar
A saliva que eu gastei para te mudar
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu
E nem com a força da música ele se moveu

 

(refrão)

Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
P'ra te levar ao concerto
Que havia no rivóli

 

E era só a ti
Que eu mais queria
Ao meu lado no concerto nesse dia
Juntos no escuro de mão dada a ouvir
Aquela música maluca sempre a subir

Mas tu não ficas-te nem meia hora
Não fizeste um esforço para gostar e foste embora
Contigo aprendi uma grande lição
Não se ama alguém que não ouve a mesma canção

 

(refrão)

 

Foi nesse dia que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti era um lume
Que não tinha mais lanha por onde arder

 

 

 

(refrão)

Mulheres

Martinho da Vila

 

Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
P’ra outras apenas
Um pouco me dei...

 

Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...

 

Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...

 

 

 

 

 

Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...

 

Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...

 

(Repete tudo)

 

(Repete 2 últimas quadras)

 

 

 

 

 

   

 

 

Playback

Carlos Paiao

Composição: Carlos Paião

 

Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em play-back, em play back, em play-back!

Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E, assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em play-back, em play back, em play-back!

 

Põe o microfone à frente,
Muito disfarçadamente,
Vai sorrindo, que é p'ra gente
Lá presente
Não notar!...

 

Em play-back tu és alguém
Mesmo afónico cantas bem...
Em play-back,
A fazer play-back
E viva o play-back
Hás-de sempre cantar
em play-back, respirar p'ra quê?
Quem não sabe também não vê...
Em play-back,
A fazer play-back
E viva o play-back
Dá p'ra toda uma soirée!..

 

Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em play-back, em play back, em play-back!

Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E, assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em play-back, em play back, em play-back!

Abre a boca, fecha a boca
Não te enganes, não te esganes,
Vais ter uma apoteose,
Põe-te em pose
P´ra agradar!...


Em play-back é que tu és bom,
A cantar sem fugir do tom...
Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Hás-de sempre cantar
com play-back até pedem bis:
Mas decerto, dirás feliz...
Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Agradeces e sorris!!

 

Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar
Com certeza que não vais desafinar
Em play-back, em play back, em play-back!

Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E, assim mesmo, sem cantar vais encantar
Em play-back, em play back, em play-back!

Em play-back, em play back, em play-back!

Em play-back, em play back, em play-back!



 

Loucos de Lisboa

Ala Dos Namorados

Composição: João Gil/João Monge

 

Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava
a bica, ao melhor dos seus ouvintes

 

As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Um gesto que podia ser de amor
Sorria, e ao partir agradecia

 

[Refrão]
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem duvidar
Se a Terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar

 

Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto
Entrava como artista principal

 

Compramos a entrada p'ra sessão
Pra ver tal personagem no écran
O rosto maltratado era a razão
De ele não aparecer pela manhã

 

[refrão]

Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá pára
Um louco a fazer-lhe companhia

 

E sempre a mesma posse o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueam
Sentado la continua a cravar
Beijinhos as meninas que passeiam.

 

A Garagem Da Vizinha

Quim Barreiros


Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha
Separada do marido está morando sozinha
Além dela ser bonita é um poço de bondade
Vendo meu carro na chuva ofereceu sua garagem!

 

Ela disse: ninguém usa desde que ele me deixou!
Dentro da minha garagem teias de aranha juntou!
Põe teu carro aqui dentro, se não vai enferrujar!
A garagem é usada mas teu carro vai gostar!

 

Refrão:
Ponho o carro, tiro o carro, há hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estou até mudando o óleo na garagem da vizinha!

 

Só que o meu possante carro, tem um bonito atrelado,
Que eu uso pra vender cocos e ganhar mais um trocado
A garagem é pequena, o que é que eu faço agora?
O meu carro fica dentro, os cocos ficam de fora!


A minha vizinha é boa, da garagem vou cuidar
Na porta mato cresceu, dei um jeito de cortar!
A bondade da vizinha, é coisa de outro mundo
Quando não uso a da frente, uso a garagem do fundo!

 

   

 

Afinal Havia Outra

Monica Sintra

 

Não vi as marcas do anel que o seu dedo me mostrava
Só vi o seu olhar de mel, sem segredos, como água
O que diziam não ouvi, pois pensava ser maldade
Acreditei só quando vi, com os meus olhos
A verdade

 

(Refrão)

Afinal havia outra
E eu sem nada saber, sorria
E por ele andava louca
P'ra ser sua mulher, um dia
Afinal havia outra
Uma família, um lar, uma casa
E eu era no fim de contas
O amor das horas vagas

 

Não quis saber da sua idade, p'ra quem ama pouco importa
Ainda é sua pouca vontade que eu passasse à sua porta
Nem os encontros mais furtivos me puseram mais alerta
Só quando vi a olhos vistos, percebi
Não estava certa

 

(Refrão)

 

 

 

Adivinha O Quanto Gosto De Ti

Andre Sardet

Já pensei dar-te uma flor, com um bilhete, mas nem sei o que escrever.
Sinto as pernas a tremer, quando sorris p'ra mim, quando deixo de te ver.
Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.

(Refrão)

Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.

Ando a ver se me decido, como te vou dizer, como hei-de te contar.
Até já fiz um avião, com um papel azul, mas voou da minha mão.
Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.

(Refrão)

Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.

Quantas vezes eu parei à tua porta.
Quantas vezes nem olhaste para mim.
Quantas vezes eu pedi que adivinhasses.
Quanto é que eu gosto de ti.

(Refrão)

Gosto de ti, desde aqui até à lua.
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.

 

 

INTERVALO

“Per7ume & Rui Veloso”

 

Vida em câmara lenta

Oito ou oitenta

Sinto que vou emergir

Já sei de cor todas as canções de amor

Para à conquista partir

 

Diz que tenho sal

Não me deixes mal

Não me deixes...

 

(Refrão)

No livro que eu não li

No filme que eu não vi

Na foto onde eu não entrei

Notícia do jornal

O quadro minimal

Sou eu (uh uh)

 

Vida à média rés

Levanta os pés

Não vás em futebóis, apesar

Do intervalo, que é quando eu falo

Para não me incomodar

Diz que tenho sal

Não me deixes mal

Não me deixes...

 

(Refrão)

 

Não me deixes na

História que não terminou

Não me deixes...

 

(Refrão)